As palavras de Sartre são impactantes, e é infeliz ver como os jovens de hoje em dia não conseguem compreender o profundo sentido desta sentença.
Muitos pensam ser a condenação o sentido principal, mas o que elas não podem ver é o incrível paradigma nessas palavras incrustadas.
Condenação versus Liberdade.
A liberdade é proclamada em todos os lugares, na declaração de direitos humanos, nas músicas, nos princípios da Revolução Francesa – Liberté, Egalité et Fraternité - nos filmes, nos livros.
Entretanto, por estarmos tão cercados de palavras de liberdade não vemos ao nosso redor o quão aprisionados somos por canais de TV e por mídias globalizadoras. Não há mais quem seja diferente, quem é diferente? Ser diferente é normal.
Portanto, não vemos como estamos a cada dia nos condenando a ser iguais.
Hoje assisti a um filme que me inspirou, Aprendendo a Viver, onde um menino é adotado por um homem que perdeu sua esposa, o garoto diz ser de outro planeta e seu pai tenta durante todo o filme fazer com que ele entenda que é um terráqueo, mas o principal é o final quando o pai vê que o filho só tem de ser quem ele é, para ser feliz e que deve amá-lo sendo ele marciano ou não.
Eu gostaria de ser marciana.
Eu gostaria de me livrar da condenação de ser livre.
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